domingo, 28 de junho de 2009

Gonzagão Sempre - Luís Gonzaga

Gonzagão - Sempre

1. Asa branca

2. Respeita Januário
3. Sabiá
4. Baião

5. O xote das meninas
6. Juazeiro

7. Paraíba

8. Assum preto
9. Qui nem jiló

10. A vida do viajante (participação especial de Luís Gonzaga Jr.)
11. Vem morena
12. ABC do sertão

13. Riacho do navio

14. Cintura fina

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Este Blog possui estritamente caráter
cultural. Nosso propósito é, tão-somente, divulgar a cultura. Aqui não se hospedam arquivos de música ou quaisquer outros, e os links têm prazo de validade limitado.

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Duetos - Zé Ramalho

Zé Ramalho - Duetos

1. Chão de giz (a0 vivo) - em dueto com Elba Ramalho
2. Sinônimos - em dueto com Chitãozinho & Xororó
3. Garoto de aluguel (Táxi boy) - em dueto com Belchior
4. Galope Razante (ao vivo) - em dueto com Geraldo Azevedo
5. Porta de luz - em dueto com Zélia Duncan
6. O amanhã é distante (Tomorrow is a long time) - em dueto com Geraldo Azevedo
7. Fica mal com Deus - em dueto com Luís Gonzaga
8. Pedras que cantam (ao vivo) - em dueto com Paulinho Moska
9. A terceira lâmina (ao vivo) - em dueto com Elba Ramalho
10. Procurando a estrela - em dueto com Daniela Mercury
11. Coração bobo - em dueto com Alceu Valença
12. A nave interior - em dueto com Pitty
13. Banquete de signos - em trio com Elba Ramalho e Geraldo Azevedo
14. Bienal - em dueto com Zeca Baleiro


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Psicologia de Um Vencido - Augusto dos Anjos

Psicologia de Um Vencido
(Augusto dos Anjos)

Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.


Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.


Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,


Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!

Último Credo - Augusto dos Anjos

Último Credo
(Augusto dos Anjos)

Como ama o homem adúltero o adultério
E o ébrio a garrafa tóxica de rum,
Amo o coveiro - este ladrão comum
Que arrasta a gente para o cemitério!

É o transcendentalíssimo mistério!
É o nous, é o pneuma, é o ego sum qui sum,
É a morte, é esse danado número Um
Que matou Cristo e que matou Tibério!

Creio, como o filósofo mais crente,
Na generalidade decrescente
Com que a substância cósmica evolui...

Creio, perante a evolução imensa,
Que o homem universal de amanhã vença
O homem particular eu que ontem fui!



«Os Lusíadas» (excerto) - Luís de Camões

Capa da primeira edição de Os Lusíadas, em 1572


Os Lusíadas. Obra poética do escritor lusitano, Luís Vaz de Camões, na qual se descreve, como tema central, a descoberta do caminho das Índias, pelo navegador V. da Gama, além de descrever outros episódios da história portuguesa. Concluída, provavelmente, em 1556. Foi publicada pela primeira vez em 1572. A obra contém 10 cantos, divididos em oitavas decassílabas, sujeitas ao esquema rímico AB AB AB CC (oitava rima camoniana), totalizando 1.102 estrofes.
Eis uma pequena mostra desta obra prima. As quatro primeiras estrofes do Canto 1.




Os Lusíadas

(Canto I)

As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando,
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.

E vós, Tágides minhas, pois criado
Tendes em mi um novo engenho ardente,
Se sempre em verso humilde celebrado
Foi de mi vosso rio alegremente,
Dai-me agora um som alto e sublimado,
Um estilo grandíloco e corrente,
Por que de vossas águas Febo ordene
Que não tenham enveja às de Hipocrene.


(...)


Pensamentos...



«Mesmo a mulher mais sincera esconde algum segredo no fundo do seu coração.» (Kant)

«Assim como se diz que a hipocrisia é o maior elogio da virtude, a arte de mentir é o mais forte reconhecimento da força da verdade.» (William Hazlitt)

«Conhecer a verdade não é o mesmo que amá-la e amar a verdade não equivale a deleitar-se com ela.» (Confúcio)

«A água corre tranqüila quando o rio é fundo.» (William Shakespeare)

«O repouso é bom, mas o tédio é irmão do repouso.» (Voltaire)

«Você será avarento se conviver com homens mesquinhos e avarentos. Será vaidoso se conviver com homens arrogantes. Jamais se livrará da crueldade se compartilhar sua casa com um torturador. Alimentará sua luxúria confraternizando-se com os adúlteros. Se quer livrar-se de seus vícios, mantenha-se afastado do exemplo dos viciados.» (Sêneca)

«É extremamente fácil enganar a si mesmo, pois o homem geralmente acredita no que deseja» (Demóstenes)

«Precisamos parecer um pouco com os outros para compreender os outros, mas precisamos ser um pouco diferentes para amá-los.» (Paul Géraldy)

«O que sabemos é uma gota e o que ignoramos é um oceano.» (Isaac Newton)

«Na atual sociedade, em que os valores estão invertidos, o dinheiro é capaz de comprar tudo, inclusive a verdade, a amizade e o amor. Mas, findo o dinheiro, esgotam-se, também, e ao mesmo tempo, as verdades, as amizades e os amores por ele comprados.» (Herbert Haeckel)

Curiosidades

Calcula-se que há 100 milhões de insetos para cada ser humano.

A maior borboleta do mundo é a Queen Alexandra Birdwing, encontrada numa pequena área da floresta tropical no norte da Papua Nova Guiné. A fêmea, que é maior que o macho, pode chegar a 31 cm de envergadura e ter massa de até 12kg. Está ameaçada de extinção, em razão da destruição de seu habitat natural.

O órgão sexual da aranha macha está localizado no final de uma de suas patas.

As abelhas possuem cinco olhos; três pequenos no topo da cabeça e os dois maiores na frente.

Alguns insetos conseguem viver até um ano sem a cabeça.

Uma barata pode viver até 6 dias sem a cabeça; acaba morrendo de fome, porque não tem como se alimentar.

As formigas comunicam-se por meio do olfato.

Mosquitos são atraídos duas vezes mais pela cor azul do que por qualquer outra cor.

O inseto com o maior cérebro em relação ao tamanho do corpo é a formiga.

Os mosquitos fêmeos chupam o sangue, porque necessitam das proteínas para desenvolver os ovos que carregam.

Uma asa de mosquito move-se mil vezes a cada segundo.

As moscas domésticas vivem apenas 2 semanas.

Os mosquitos causaram mais mortes do que todas as guerras juntas.

A luz dos vaga-lumes é produzida pela oxidação de uma substância química chamada luciferina na presença de uma enzima chamada luciferase, de ATP (fonte de energia) e de magnésio. A cor e o ritmo da luz variam de acordo com a espécie. O animal pode controlar a produção, a duração e a intermitência (quantas vezes acende e apaga) da luz. A luminescência é um aviso aos inimigos para que se afastem. Nos adultos, também tem a função de atrair a fêmea para o acasalamento.