CALEMBURGO
Disse-me cedo: dia de poetar!
Rabisco aqui, rabisco ali... E nada!
Lembrei-me da cana, da cana doce,
Doce mel, doce mel de uruçu...
Cana que não me calha e nem me cala...
Veio a mim um calemburgo... anotai aí:
E aquele que
acha que o canalha Moro
Canalha não é –
digo-vos então -
É mais canalha
que o Moro canalha!