Soneto 7
(Herbert Haeckel)
Na putrilagem, fez-se homem de patrimônio,
Que com capuz de honesto, ele enganava, igual
Sem ter, o tolo e o incauto... E o célebre palrônio
Não poupava ninguém, como lhe era usual...
Acoberta a miúdo intelecto lacônio,
É por sem dúvida um parvo tão desigual!
E o pascácio é audaz: faz do encargo um telônio,
Com pouco siso, mui rendoso e inusual...
De aspeto pigmeu, é até no gênio escasso:
Se o agastam, faz-se fera, e aligeira a vindita -
Esta que é sua marca -, e chega e se avoluma...
Mas quem é este lorpa, incurado, devasso,
De essência enodoada e de cólera abscôndita?
Eis então o elemento atroz: «O homem cai. (Uma)»!
(Herbert Haeckel)
Na putrilagem, fez-se homem de patrimônio,
Que com capuz de honesto, ele enganava, igual
Sem ter, o tolo e o incauto... E o célebre palrônio
Não poupava ninguém, como lhe era usual...
Acoberta a miúdo intelecto lacônio,
É por sem dúvida um parvo tão desigual!
E o pascácio é audaz: faz do encargo um telônio,
Com pouco siso, mui rendoso e inusual...
De aspeto pigmeu, é até no gênio escasso:
Se o agastam, faz-se fera, e aligeira a vindita -
Esta que é sua marca -, e chega e se avoluma...
Mas quem é este lorpa, incurado, devasso,
De essência enodoada e de cólera abscôndita?
Eis então o elemento atroz: «O homem cai. (Uma)»!