sexta-feira, 27 de março de 2020


CRÔNICAS - Herbert Haeckel

O Bom Patrão
(Herbert Haeckel)

Amiúde, as pessoas têm desconectado suas práticas de seus discursos. A hipocrisia balançou o berço da humanidade... Hoje, ainda embala o sono de muita gente!
Roselino Xisto abriu seu próprio negócio. Sentia que corria em suas veias o empreendedorismo, desde tenra idade, quando ainda sujava os fundilhos ao postergar a saída do excremento sólido, somente para manter-se na brincadeira por mais um tempo com os outros meninos. Rendeu-lhe isto, a propósito, um apelido que fazia referência a... Deixemos isso de lado!
Uma pequena representação de uma famosa marca de artigos de couro foi seu primeiro negócio, inaugurada na esquina da Rua do Asilo com a Hugo do Tílburi, no centro de Nova Rainha.
A lojinha era uma empresa familiar. Contou, para isso, com a ajuda de Samir Gamaleão, seu filho, tão hipócrita quanto o pai, que fora à Bahia aprender Matemática – é o que ele, Samir, diz, conquanto, aqui e acolá, pede ajuda para somar dois e dois – e voltou com o tal diploma em uma das mãos, com a cabeça vazia e a outra mão à frente. Lá fora, não lhe deram emprego. Há ainda pessoas com higidez mental neste mundo...
A empresa começa de prosperar. Com oito empregados já, Roselino abriu outra loja ao lado da primeira, porque não queria que seus olhos se distanciassem dos negócios... Aprendeu estas coisas com o velho Calixto Xisto, que ordenou usassem as madeiras de sua cama para a confecção do caixão quando passasse desta para melhor. Um avaro incorrigível que fez escola. Seu corpo macilento foi para a necrópole num saco de linha, seguido por dois cachorros esfaimados que farejaram aquela carcaça imprestável. As madeiras foram vendidas por Roselino, que apurou alguns cruzeiros e os usou para dar de entrada nas alianças que ofertou a Aurismália, com quem contraiu núpcias meses depois, muito mais de olho no vultoso dote.
Roselino Xisto acumulou cabedal. Se lhe aumentava um centavo no patrimônio, mais cúpido se tornava. Como não podia tirar de sua clientela, tirava de seus empregados, pagando-lhes bem menos do que deveria pagar. Ainda assim, jactanciava-se, sempre que possível, de ser um “bom patrão”, porque, segundo ele, pagava os estipêndios aos seus subordinados, e para seduzi-los, organizava, uma e outra vez, um convescote com os empregados e seus familiares. Tudo por conta dos bônus recebidos da fábrica que representava e que não poderiam ser vendidos...
Devotado na canguara de Sinhô Salustiano - que ciência bem guardava na moagem da cana e no fabrico da cristalina bebida – Roselino, nas vésperas das feiras, costumava estar com seus confrades, quando, após embriagar-se, repetia vitupérios a Isabel, a dita Redentora, por ter abolido a escravidão.
Cidade suja, onde proliferavam ratos aos milhares, Nova Rainha experimentou os horrores da peste bubônica.
Estávamos reunidos na casa de Veridiana Parahyba, com quem Roselino mantinha secreto romance, para os festejos do santo padroeiro. Enquanto sorvia um licor num cálice arroxeado de um conjunto comprado na feira de Santana do Igapó, Roselino apalpava subtilmente, quase ocultamente, o peito de Veridiana e discursava sobre a moral e os bons costumes e de como estavam escassos naqueles dias. Neste instante, chega a notícia de que Belarmindo Capistrano sucumbira à doença do pulmão. Seguiram-no rumo ao cemitério Ordélio Madureira, Tertuliano Cacimba, Onofre Gonzaga e tantos outros... Pânico instalado.
Por ordem do alcaide, ninguém nas ruas!
Todavia, Roselino, que nutria doentio amor ao cobre, não admitia ver suas lojinhas fechadas por causa da peste bubônica.
Com febre – não decorrente da peste, mas por ver seu negócio parado – Roselino chamou seus empregados e abriu o seu comércio, rebelde à ordem dada pelo prefeito. Nada vendeu, porque não havia quem comprasse. Mesmo assim, as lojinhas não fecharam as portas.
As pessoas não chegavam para comprar. Somente chegavam as notícias de que um e outro teriam partido para o outro mundo.
Dias depois, talvez dez, não me recordo, Roselino Xisto, que dormira, tão-somente para não ficar distante de sua riqueza, várias vezes no depósito da lojinha, junto aos ratos, fez seus sucessores.
Na sua lápida, colocada anos depois de seu passamento, está escrito “O Bom Patrão”.
Disso, eu não tenho dúvida: patrão bom é somente aquele que está sob sete palmos de terra!





segunda-feira, 9 de março de 2020


CRÔNICAS - Herbert Haeckel

Eu sou você!
(Herbert Haeckel)

Dejair de Maria do Faro casou-se pela quarta vez. Um desafio, quiçá...
Arrisco-me a dizer que não teve muita sorte nas uniões anteriores - há quem diga que as guampas extravagantes que floresceram em sua fronte não foram, sozinhas, suficientes para pôr um termo nas relações: necessitou Dejair, em cada um dos casamentos, da ordem judicial para afastar-se do lar. Medida protetiva.
Dejair afirmava e afirma até hoje ser a favor da família tradicional. A socos e a pontapés, é bem verdade, defendia a sua família tradicional...
Mas, com Chanelle, certamente seria diferente. Conheceu-a na periferia da Capital. Ela prestava serviços. Bonita - posso, sim, dizer que era bonita - e bem mais jovem que Dejair, solícita, dadivosa... Conversava gesticulando Chanelle. Mãos hábeis, muito hábeis. Mãos de veludo! - disse-me, por telefone, o inconfidente Zenóbio Timbira, suspiroso de saudade, depois que rompeu a amizade de vinte anos com o terapeuta Oscar Barros, que ainda não apareceu nesta história...
Dejair passava maior parte do tempo fora de casa. Chanelle passa maior parte do tempo dentro de casa.
Dejair virou pastor. Menos tempo para dedicar-se à consorte fogosa, digo, jeitosa. Quando em casa, gastava seu tempo nas redes sociais, a atacar os que se colocavam contra o seu jeito de pregar na igreja. Um vício.
Já há muito o quinhentista Luiz de Camões falou que “o amor é fogo que arde sem se ver”... Nada mais preciso!
Chanelle queimava em labaredas da paixão indócil. Mas, seu descompassado coração, em plena festa, como uma bateria de escola-de-samba, já não batia sob a regência, sob a pequeníssima batuta de Dejair...
Dejair de nada desconfiava, embora um ou outro mui amigo cuidava para acender a desconfiança do marido distraído - muito mais para ver o circo incendiar-se e, quem sabe, provar um pouco da cobiçada bainha ataviada de macia pelúcia. Todavia, Dejair não era muito inteligente - não, amigos leitores, não serei acrimoniosamente sincero, não desta vez, ao ponto de afirmar categoricamente que Dejair era um completo asno! Desculpai-me pela falta de sinceridade... Neste delicado momento, sinto-me obrigado a vestir a capa da hipocrisia, tão em moda nos atuais dias! Respeitemos a pessoa do pastor Dejair!
A maledicência macróbia! Eva, se houvesse existido, teria sido a primeira sua vítima!
Onde estávamos mesmo? Ah, sim! O pastor Dejair! Ainda sofrente com a apunhalada pelas costas - há quem diga que foi facada pela frente! - agora, prestes a provar, novamente, do gosto amaríssimo da infidelidade... Que infelicidade!
Bramia, espumante, como um animal ferocíssimo, no púlpito da igreja, em que se mais falava de satanás que de qualquer outro.
Ao fim do culto, muito mais cedo que o normal, Dejair liga para sua casa.
- Alô! do outro lado, atendeu uma voz masculina. Silêncio sepulcral.
- Quem está falando aí? perguntou o surpreso e desconfiado Dejair. Mais um interlúdio de austero silêncio...
- Ora, ora! Eu sou você! respondeu-lhe a voz masculina. 
Dejair permaneceu calado por uns instantes, estupefato, desorientado, até, por fim, cair na realidade nua e crua...
- Ah, bom! Que susto a gente deu na gente! Pensei até que fosse o Oscar! Chame nossa esposa aí!



domingo, 8 de março de 2020

Pequeníssima Reflexão sobre o 8 de Março
(Herbert Haeckel)


Nove entre dez pessoas no Mundo carregam consigo o preconceito de gênero, segundo estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado há menos de uma semana. Esse preconceito inclui, principalmente, a falsa concepção de que a mulher seria inferior ao homem, e que por isso não mereceria o mesmo tratamento que se dá aos homens, que não deveria ocupar os mesmos espaços que o homem ocupa, que deveria exercer uma função secundária na sociedade... 
Em 2019, foram assassinadas no Brasil 1.314 mulheres. As motivações foram várias, mas, um atributo é comum a todos esses assassinatos: o preconceito de gênero, que insiste em colocar a mulher num plano inferior. 
Há uma equivocada e nefasta concepção de que a mulher é objeto de dominação. Ela, sobremaneira ao relacionar-se com alguém, passa a ser vista como a propriedade daquele com quem se relaciona, que a priva, em todos os sentidos, de viver a sua própria vida. Há milhares de maridos, companheiros, namorados, pais, irmãos, tios, colegas etc. que se veem numa fictícia superioridade e que se acham capazes de decidir o destino de uma mulher. 
Não é fácil ser mulher, principalmente numa sociedade baseada no patriarcalismo e no machismo. 
Não é fácil ser mulher numa sociedade em que se pratica, muita vez com disfarces, o preconceito de gênero. 
Não é fácil ser mulher numa sociedade em que há misoginia. 
Não é fácil ser mulher numa sociedade em que há a hipocrisia de homenageá-la num único dia do ano e desprestigiá-la nos demais dias do ano, colocando-a num plano de inferioridade, humilhando-a, violentando-a, torturando-a, assediando-a, matando-a...
Não há mais espaço para estes tipos de comportamento. Afinal, estamos a ingressar na terceira década do terceiro milênio...
Dia 8 de Março, hoje para mim, é dia de reflexão, é dia de silenciar-me para permitir-me ouvir o grito ensurdecedor de quem é vilipendiada, é torturada, é assediada, é espancada, é violentada, é assassinada em todos os dias do ano; é dia de calar a minha voz para que se façam ouvir as vozes de quem a sociedade cruelmente, desumanamente amordaçou. 
E que nos outros dias do ano eu possa ouvir e fazer reverberar as vozes de quem não curvou a cerviz e levantou-se contra a masculinidade doentia, tóxica. 
Laíses, Amélias, Anas, Marias, Patrícias, Brunas, Emílias, Marisas, Micheles, Ideais, Olímpias, Sônias, Jumárias, Adrianas, Cristinas, Elzas, Elizas, Elzanes, Hirleides, Lívias, Luzinetes, Lucianas, Iracys, Marinas, Naiaras, Sandras, Renatas, Lúcias, Tânias, Neides, Antônias, Márcias, Alessandras, Noelys, Iracemas, Luízas, Helenas, Jaquelines, Magdas, Janeides, Joanas, Virgínias, Dandaras, Josefinas, Nísias, Anitas, Emmelines, Berthas, Jerônymas, Pagus, Olgas, Sophias, Simones, Shirleys, Leilas, Lauras, Roses, Auroras, Suelys, Alceris, Marilenas, Iaras, Dinalvas, Catarinas, NildasZuzus, Dilmas, Vanessas, Manuelas, Fernandas, Natálias, Janaínas, Romildas, Jusselias, Alices, Carolinas, Célias, Marianas, Milenas, Marielles, este não é o vosso único dia! 


sexta-feira, 6 de março de 2020

Antropologia do apocalipse
(Herbert Haeckel)


Novos e mais sombrios tempos!
Ampliaram-se os conceitos... O de cultura, por exemplo...
Pode-se afirmar, hoje, que cultura é assim: o sujeito inicia o dia comendo feijoada, dobradinha, mocotó, farofa, rabada, buchada de bode, sarapatel, barreado, cuscuz com sardinha e ovo cozido, pastel-de-feira, caldo de cana, açaí, mais ovo cozido, repolho, batata-doce, feijão tropeiro, baião-de-dois... Joga por cima litros de caipirinha e de batida de maracujá, acompanhadas daquela cervejinha. Dá uns passos de catira, sacoleja a carcaça num fandango caiçara, come mais uns quitutes, batatinha em conserva, salada de cebola, pão de queijo, croquete de salsicha, mais ovo cozido. Larga a mão com força no pandeiro e dá aquela sambada de mestre-sala, com rodopio de porta-bandeira, joga uns passos de capoeira e vai do maracatu ao frevo, sem perder o tom. Come mais uma dúzia de ovos cozidos, salada de batata e maionese, bebe cajuína, chimarrão, tarubá e guariba... Empina pipa e papagaio, antes do culto ou da missa das dez, vai ao desafio repentista só para dizer palavrão, mais ovo cozido e cervejinha, tiquira, aluá, com bolo de puba na quermesse, arroz doce, mugunzá e cachaça de jambu. No final, com o bucho em verdadeiro motim, revoltado, indignado, vai espirrar e solta aquele peido azedo, sulfurado, que afugenta até palhaço de circo e que acaba com o forró, mesmo jogando talco no salão. Cultura é isso, cultura é assim...

terça-feira, 3 de março de 2020

CRÔNICAS - Herbert Haeckel

A cada um segundo as suas obras...
(Herbert Haeckel)


Ante a pia batismal, deram-lhe o nome Agripino Ramos. Era o quinto de oito filhos. Aos catorze anos, era o mais velho entre os quatro que a morte não visitou.
Seu pai despenhara-se no abismo de concreto – não sei se é apenas uma construção metafórica, ou se realmente veio bater no chão, despedaçando-se... Mas, tento ser fiel ao que me foi narrado.
Por injunção, virou arrimo. Único homem da casa.
Foi ser engraxate nas ruas. Perambulava pela Líbero Badaró, ali nas cercanias do edifício Saldanha Marinho, e pela São João. E nas proximidades do restaurante A Brasileira, onde hoje é o Guanabara, conheceu o imigrante italiano Giulio Catafesta.
Certa vez, Agripino, para não manchar da graxa preta a barra das calças de linho, sem água para borrifar, lambeu os sapatos de Giulio.
Sua subserviência valeu-lhe um emprego na Catafesta Têxtil. Virou, posso assim dizer, o braço direito de Giulio Catafesta.
Agripino, já com vinte e cinco anos, chegou a gerente. Giulio encantara-se com Deolinda, a irmã mais nova de Agripino, que mal completara quinze anos. Giulio qui-la. Agripino deu-lha. Em troca, o cargo de gerente.
Dos pequenos delitos, dos tempos de rua, passou Agripino a empreender outros de maior complexidade. Já via com mais clareza a possibilidade de ganhos com a ilicitude. Para isso, faltava-lhe a noção de boa moral. Esperar uma boa conduta de Agripino é esperar colheita em solo sáfaro.

Não se lhe assentou uma gota sequer de remorso diante da notícia de que Deolinda, depois de ser violentada por Giulio, de ser humilhada, jogara-se embaixo de um trem na Estrada de Ferro Central do Brasil. Para desespero somente de Abílio Pereira, cujo coração, dado em promessa a Deolinda, despedaçou-se também nos trilhos da Central.  

Tal era a subjunção de Agripino a Giulio, tal era a promiscuidade entre ambos, já se referiam a ele como “Agripino do Catafesta”.
Conseguiu na justiça, num processo em que gastou uma considerável soma em dinheiro, principalmente para convencer o venal juiz Vasco Modesto, acrescer ao seu nome o Catafesta de Giulio. Passou, então, a assinar Agripino Catafesta – sob o protesto de um e outro Catafesta, que não aprovavam o uso do nome familial por pessoa, digamos assim, de índole contestável.
Não, meus caríssimos leitores, não é meu este juízo de valores! Quem diz que Agripino Catafesta não é gente de boa conduta é quem o conhece. Nunca o vi!
Agripino candidatou-se a deputado. Elegeu-se. Já contava com invejável patrimônio, e passou a ser sua a fábrica de tecidos em que teve o primeiro e único emprego. Giulio afirma que foi enganado...
Agripino vive nos noticiários. Contrabando, sonegação fiscal, improbidade administrativa, crime ambiental, porte ilegal de arma de fogo, corrupção, formação de quadrilha... Uma lista variada e quase infindável de delitos... Por último, um balão dirigível carregado de metanfetamina foi apreendido em uma de suas fazendas. Agripino nega peremptoriamente que a fazenda seja sua.
Malgrado tantos crimes, Agripino segue livre e solto, presidindo o clube de seu coração. Soube há pouco, por intermédio do amigo jornalista Oswaldo Porto, que Agripino ameaça virar ministro.
Giulio Catafesta, hoje com 98 anos, morando num asilo mantido pela Irmandade de São Frumêncio, falou-me ao fim de nossa palestra, após escarrar:
- Porca miseria! Maledetto il giorno che l’ho incontrato quello farabutto!
Fitei-o. A cada um segundo as suas obras...

Pensamentos...



«Mesmo a mulher mais sincera esconde algum segredo no fundo do seu coração.» (Kant)

«Assim como se diz que a hipocrisia é o maior elogio da virtude, a arte de mentir é o mais forte reconhecimento da força da verdade.» (William Hazlitt)

«Conhecer a verdade não é o mesmo que amá-la e amar a verdade não equivale a deleitar-se com ela.» (Confúcio)

«A água corre tranqüila quando o rio é fundo.» (William Shakespeare)

«O repouso é bom, mas o tédio é irmão do repouso.» (Voltaire)

«Você será avarento se conviver com homens mesquinhos e avarentos. Será vaidoso se conviver com homens arrogantes. Jamais se livrará da crueldade se compartilhar sua casa com um torturador. Alimentará sua luxúria confraternizando-se com os adúlteros. Se quer livrar-se de seus vícios, mantenha-se afastado do exemplo dos viciados.» (Sêneca)

«É extremamente fácil enganar a si mesmo, pois o homem geralmente acredita no que deseja» (Demóstenes)

«Precisamos parecer um pouco com os outros para compreender os outros, mas precisamos ser um pouco diferentes para amá-los.» (Paul Géraldy)

«O que sabemos é uma gota e o que ignoramos é um oceano.» (Isaac Newton)

«Na atual sociedade, em que os valores estão invertidos, o dinheiro é capaz de comprar tudo, inclusive a verdade, a amizade e o amor. Mas, findo o dinheiro, esgotam-se, também, e ao mesmo tempo, as verdades, as amizades e os amores por ele comprados.» (Herbert Haeckel)

Curiosidades

Calcula-se que há 100 milhões de insetos para cada ser humano.

A maior borboleta do mundo é a Queen Alexandra Birdwing, encontrada numa pequena área da floresta tropical no norte da Papua Nova Guiné. A fêmea, que é maior que o macho, pode chegar a 31 cm de envergadura e ter massa de até 12kg. Está ameaçada de extinção, em razão da destruição de seu habitat natural.

O órgão sexual da aranha macha está localizado no final de uma de suas patas.

As abelhas possuem cinco olhos; três pequenos no topo da cabeça e os dois maiores na frente.

Alguns insetos conseguem viver até um ano sem a cabeça.

Uma barata pode viver até 6 dias sem a cabeça; acaba morrendo de fome, porque não tem como se alimentar.

As formigas comunicam-se por meio do olfato.

Mosquitos são atraídos duas vezes mais pela cor azul do que por qualquer outra cor.

O inseto com o maior cérebro em relação ao tamanho do corpo é a formiga.

Os mosquitos fêmeos chupam o sangue, porque necessitam das proteínas para desenvolver os ovos que carregam.

Uma asa de mosquito move-se mil vezes a cada segundo.

As moscas domésticas vivem apenas 2 semanas.

Os mosquitos causaram mais mortes do que todas as guerras juntas.

A luz dos vaga-lumes é produzida pela oxidação de uma substância química chamada luciferina na presença de uma enzima chamada luciferase, de ATP (fonte de energia) e de magnésio. A cor e o ritmo da luz variam de acordo com a espécie. O animal pode controlar a produção, a duração e a intermitência (quantas vezes acende e apaga) da luz. A luminescência é um aviso aos inimigos para que se afastem. Nos adultos, também tem a função de atrair a fêmea para o acasalamento.