O maior escritor da humanidade, em todos os tempos: Machado de Assis. Desculpem-me Camões, Cervantes, Alighieri, Shakespeare...
E por falar em Shakespeare, eis parte da tradução do solilóquio básico de Hamlet (de W. Shakespeare), quando o Príncipe da Dinamarca se posta diante de uma escolha.
Machado de Assis foge do pueril «ser ou não ser», e, magistralmente, «receita» como escapar do lugar comum e lançar-se à magnificência da poesia. Isto que é ser escritor!
E por falar em Shakespeare, eis parte da tradução do solilóquio básico de Hamlet (de W. Shakespeare), quando o Príncipe da Dinamarca se posta diante de uma escolha.
Machado de Assis foge do pueril «ser ou não ser», e, magistralmente, «receita» como escapar do lugar comum e lançar-se à magnificência da poesia. Isto que é ser escritor!
Hamlet
(William Shakespeare. Excerto do Ato III, Cena I - Tradução de Machado de Assis)
(William Shakespeare. Excerto do Ato III, Cena I - Tradução de Machado de Assis)
É mais nobre à cerviz curvar aos golpes
Da ultrajosa fortuna, ou já lutando
Extenso mar vencer de acerbos males?
Morrer, dormir, não mais. E um sono apenas.
Que as angústias extingue e à carne a herança.
Da nossa dor eternamente acaba,
Sim, cabe ao homem suspirar por ele.
Morrer, dormir. Dormir? Sonhar, quem sabe?...
Da ultrajosa fortuna, ou já lutando
Extenso mar vencer de acerbos males?
Morrer, dormir, não mais. E um sono apenas.
Que as angústias extingue e à carne a herança.
Da nossa dor eternamente acaba,
Sim, cabe ao homem suspirar por ele.
Morrer, dormir. Dormir? Sonhar, quem sabe?...
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