1892...
(Herbert Haeckel)
Despe-te das tuas imundas vestes,
Que a mentira, esta indômita senhora,
O teu escudo imane - e não contestes! -
Cobriu, com manto, tua alma, que aflora
Mesquinhez, sordidez, pequenez... Estes
Atributos, que cabem em ti agora,
São vaticínio de que estás já prestes
A sucumbir ao inferno, sem demora...
E das trevas que tu semeias se faça
Profecia do termo de teu ser,
De aziaga vilanagem como fulcro...
Não te apresses: certa é tua desgraça!
E daqueles que, de ti, algum sofrer
Tiveram, o escarrar em teu sepulcro!
(Herbert Haeckel)
Despe-te das tuas imundas vestes,
Que a mentira, esta indômita senhora,
O teu escudo imane - e não contestes! -
Cobriu, com manto, tua alma, que aflora
Mesquinhez, sordidez, pequenez... Estes
Atributos, que cabem em ti agora,
São vaticínio de que estás já prestes
A sucumbir ao inferno, sem demora...
E das trevas que tu semeias se faça
Profecia do termo de teu ser,
De aziaga vilanagem como fulcro...
Não te apresses: certa é tua desgraça!
E daqueles que, de ti, algum sofrer
Tiveram, o escarrar em teu sepulcro!
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